Ia pela estrada, faceira e vespertina, Dona Cigarrinha. Muito fina, muito doce, sorriso de ar sublime, subia pelas folhas secas - e cantava- , descia pelos viadutos formados por pequenos ramos de cipreste - e cantava- , andava a passos largos, como se tais perninhas agüentassem - e cantava.
No entanto, em um certo pedaço do trajeto, eis que surge um terrível gafanhoto, duas vezes seu tamanho, com uma cara fechada, sombrolho cerrado e a mais rancorosa feição. Em uma só abocanhada, Dona Cigarrinha foi-se embora. Silêncio na mata: felicidade interrompida.
4 comentários:
Seu blog é lindo,vc é lindo e seus textos são lindos!!
Te amoooo!
beijão,paixão!!
Senti a sua ausencia!
Adorei a nova elaboraçõ do blog.
Beeijooos.
Julia
Allan,
Sábias escolhas! Textos que fazem refletir não apenas mente, porém alma. Ótimos textos.
Até Terça,
GANET™.
P.S: Postei um artigo no Blogger do Plus 5. Depois me diz se ficou bom.
Allan!!! Sou novo aqui por essas bandas de blog, e to até me inspirando nesse aqui do senhor! É uma belezura, man!!!!
(é o thiago, do cap, espero que tenha dado pra identificar pelo "man")
abraço!!!!
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