Alguém me vê um céu
Desses cheios de pássaros
Para que eu possa voar
Longe de qualquer coisa
Sem obstáculos,
Impreciso.
Alguém me vê uma saída,
um exílio, para que eu voe para bem longe
de palmeiras tão tristes,
de pessoas tão mesquinhas,
de minha Pasárgada onde não sou filho nem rei.
Finito.
Um comentário:
Alguém me vê vergonha na cara pra estudar pro segundo exame de qualificação da UERJ?
Bom poema. Gostei!
Parabéns
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