domingo, 18 de maio de 2008

Penso, logo (nunca) existo

Uau, quanta ausência aqui. Mas dessa vez digo e repito, há muito tempo que não trago novas aqui neste lugar. Bem, não diria que agora as tenho, apenas não quero me demitir da função que tenho de entreter a mim mesmo.
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Esses dias que passaram transcorreram lentos e agonizantes. Não que viver não seja um dom, mas é que vida requer pessoas, e eu me enjôo muito facilmente delas. As poucas de quem não quero enjoar estão distantes, e mesmo assim elas cheiram à guardado em meu baú de lembranças (cuja chave guardei dentro dele).
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Não sou egocêntrico, e me descrever em palavras belas e calmas seria fugaz. Preciso ser áspero e arredio, assim bem subjetivo. Meus textos são descartáveis: leia, deteste e jogue para o lado, melhor ler um livro. Mas desse teclado saem letras compulsórias, mecânicas.
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ATENÇÃO: Este que aqui está não sou eu, apenas uma imagem de mim . Para aqueles que quiserem me achar, por favor me procurem no passado, meu presente está congelado. Pessoas e vozes, fotografias e músicas, estou em um momento em que apenas a ausência me faz pensar, pensar incerto, melancolia.
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É verdade. Melancolia. Encerro mais um monte de nada, espero comentário nenhum e o tempo está passando, minha velhice está próxima. Leitor (?), eu sou uma pessoa muito difícil.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eis aqui uma leitora, eis aqui um comentário.
E o que eu espero é ter cheiro de guardado para ti.

As vezes os dias são tão cinzentos!